A presidente Dilma Rousseff tem sido aconselhada por
interlocutores a rever sua posição e dar o sexto ministério ao PMDB. O objetivo
é evitar rebeliões no partido, estratégico ao projeto de reeleição. Dilma
voltou de Cuba ontem (29) e disposta a retomar as negociações para a última reforma
ministerial do mandato.
Integrantes do governo se mostravam pessimistas com a ida do
empresário Josué Gomes para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio. Nos últimos dias, Dilma foi avisada das dificuldades dele em deixar a
Coteminas, empresa de sua família. Assim, a pasta pode ser usada para
contemplar um aliado ou acomodar alguém da cota pessoal da presidente.
Dilma tem três destinos possíveis para aliados: além do
Desenvolvimento, o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Portos.
Prevalecendo a ideia de dar o sexto ministério ao PMDB, a sigla poderia ser
alojada em uma das pastas. Com isso, a Secretaria de Portos poderia acomodar o
PTB, cujo indicado é Benito Gama.
Relações Institucionais, responsável pela articulação
política o Congresso, tende a continuar com Ideli Salvatti. Um dos cotados para
a Educação é Henrique Paim, secretário-executivo do órgão. O governador Cid
Gomes (Pros-CE), patrocina o nome de Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, sua
secretária de Educação, para o posto.
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