Do Portal Noar
Pelo menos 92 assaltos por mês são registrados nas farmácias de Natal. A média representa 25% do total de assaltos nos últimos seis meses nas mais de 400 lojas do setor na capital potiguar. O levantamento é do Sindicato das Farmácias do Rio Grande do Norte (Sincofarn), que já totaliza 552 assaltos de agosto de 2013 até os trinta primeiros dias de 2014.
De acordo com o presidente do sindicato, a área com maior incidência de assaltos é a Zona Norte da capital e também nas principais avenidas da cidade. Segundo ele, a ação é geralmente cometida pelos mesmos grupos, que agem em carros e motocicletas. Armados, eles chegam a assaltar a mesma farmácia mais de uma vez. “Não tem hora, nem dia certo. Até durante o dia eles estão agindo, a sensação é de total insegurança”, denunciou.
Djalma Lemos diz ainda que os danos materiais e financeiros não chegam a ser tão exorbitantes, mas que ainda assim a ação dos criminosos causam danos irreversíveis. Primeiro da ordem emocional, uma vez que muitos funcionários passam a ficar amedrontados e em alguns casos chegam a abandonar o emprego por causa da insegurança. “Já perdemos ótimos funcionários porque eles ficavam com medo de trabalhar. Hoje em dia é até difícil encontrar gente que queira trabalhar, principalmente no horário da noite”, disse.
O presidente do Sincofarm afirma ainda que várias reuniões já foram feitas com as polícias militar e civil, porém pouca coisa foi feita. Para Djalma, a saída foi instalar sistema de monitoramento com câmeras, mas nem assim tem conseguido coibir a ação dos criminosos que estão cada vez mais ousadas. “Muitas vezes eles saem fazendo arrastões em todas as farmácias que ficam localizadas na mesma avenida ou que sejam próximas uma da outra”, acrescentou.
De acordo com o comandante do policiamento metropolitano da Polícia Militar, coronel Wellington Alves, o patrulhamento de rotinas é feito em todas as zonas de Natal, mas afirmou que não há nenhuma medida específica para coibir os assaltos as farmácias. “A Polícia Militar está trabalhando para coibir essa prática no comércio como um todo”, garantiu.
Comentários
Postar um comentário