Do Jornal de Hoje
O líder do governo Rosalba Ciarlini na Assembleia Legislativa, deputado Getúlio Rêgo, do DEM, admite que Rosalba Ciarlini poderá disputar a reeleição em outubro, desde que a governadora estabeleça uma boa base para o sucesso eleitoral, que segundo ele, poderá ser conquistada através da implementação de obras importantes previstas para este ano com recursos do Banco Mundial. Ele cita como exemplo, a realização de um grande programa de saneamento básico, que beneficiará vários municípios do Estado, principalmente a capital do Estado que será 100 por cento saneada, além da construção de adutoras, estradas, entre várias outras que compõem o cronograma do governo este ano. “A governadora não tem se preocupado com política, mas em governar o Rio Grande do Norte e tirá-lo das dificuldades que ainda existem. O DEM estará à disposição da governadora e ela só não será candidata se não desejar”, disse Getúlio Rêgo.
O deputado do DEM informou que até agora o seu partido, liderado no Estado pelo senador José Agripino, não discutiu sobre possíveis alianças na chapa majoritária, entretanto, manteve alguns entendimentos preliminares com partidos como PMDB, PSDB, PROS e PR com relação à chapa proporcional.
Segundo o raciocínio do deputado Getúlio Rêgo, que está no exercício do seu oitavo mandato, a eleição deste ano será diferente de todas as outras ocorridas no Rio Grande do Norte em função de um componente novo que são os movimentos sociais. “Não tenho dúvidas de que o povo irá para as ruas expressar toda sua insatisfação. A economia não está bem, a Petrobras quebrada e o governo fazendo todo tipo de mágica para salvá-la”, observa o parlamentar oestano, acrescentando que poderá haver uma surpresa na eleição deste ano. Ele não externou qual seria a surpresa, mas deduz-se ser uma possível derrota da presidenta Dilma Rousseff nas eleições de outubro. Perguntado se o senador José Agripino poderá ser companheiro de chapa de Aécio Neves na condição de candidato a vice-presidente da República representando a região Nordeste do País, Getúlio Rêgo disse que mesmo o senador sendo um político preparado para assumir qualquer cargo público, entende que o Rio Grande do Norte é um Estado pequeno e sem condições de competir com poderosos da federação.
Perguntado sobre possíveis alianças políticas que serão feitas nas eleições deste ano, Getúlio Rêgo afirmou o seguinte: “Ainda não temos clareza das alianças que serão feitas este ano. Quem decidirá é a convenção do partido no mês de junho. Normalmente, o DEM vai unido para as eleições e nunca acontecem disputas”, disse ele, acreditando na expectativa de que o espaço do partido na Assembleia Legislativa seja mantido e até ampliado. E reiterou: “Nessa eleição qualquer prognóstico pode ser modificado pela mudança das ruas. Acredito que os movimentos sociais serão retomados após a Copa do Mundo e os resultados eleitorais são imprevisíveis”, concluiu o deputado do DEM.
“A governadora Rosalba Ciarlini não tem se preocupado com política, mas trabalhar muito para tirar o Rio Grande do Norte das dificuldades em que ainda se encontra”. A declaração é do deputado Getúlio Rêgo ao ser questionado sobre a possibilidade da governadora disputar a reeleição. Mostrando-se otimista com o governo nesses últimos meses da administração, Getúlio Rêgo diz que a governadora tem metas importantes a cumprir nesse último ano do seu governo, o que segundo ele, poderá melhorar significativamente os índices de avaliação do seu governo. O líder cita como exemplo, as obras de saneamento básico que estão sendo construídas em todo o Estado, principalmente na capital, com o propósito de sanear 100 por cento de Natal.
Outra obra considerada importante pelo deputado do DEM,é a adutora de engate rápido que levará água da Barragem de Santa Cruz até o município de Pau dos Ferros, que deverá estar pronta dentro de 60, 70 dias, além da BR 226 que vai até a divisa com o Ceará. Getúlio Rêgo destaca também, publicação no jornal Folho de São Paulo onde o Rio Grande do Norte aparece ao lado do Paraná e Alagoas como os únicos da federação que fizeram superávit primário. “Isso significa dizer que o Estado só gastou o que arrecadou”, explica Getúlio Rêgo.
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