Em nova queda apontada em pesquisa de opinião, a presidente Dilma Rousseff aposta no Encontro Nacional do PT que irá indicá-la como candidata à reeleição na sexta-feira, 02 de maio, para criar um fato político capaz de espantar o fantasma do "volta, Lula" e tentar conter a maré de más notícias em sua pré-campanha.
Preocupada com a pressão pelo retorno do ex-presidente, conforme relatam interlocutores, Dilma entrou em campo para minimizar a campanha que se alastrou nos bastidores político, financeiro e empresarial pedindo a troca do candidato. Nesta semana, o PR, partido da base governista com um ministério na Esplanada, anunciou publicamente a preferência pelo antecessor.
O ato motivou declarações da presidente de que sua relação com Lula é baseada em lealdade, como a dada em jantar com jornalistas esportivos. No comando da campanha, o plano para frear o movimento pró-Lula é oficializar Dilma candidata no evento nacional da próxima sexta, ainda que a homologação oficial fique somente para 20 de junho, data da convenção do partido. Legalmente, a troca de um candidato pode ocorrer até 20 dias antes do pleito do dia 5 de outubro. A ideia é agir de forma mais explícita para tentar sepultar o coro do "volta, Lula". Ambos combinarão juntos o tom do discurso.
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