As contas de luz dos
brasileiros continuarão com bandeira vermelha em abril, e vão assim, continuar
mais altas. A decisão foi tomada na semana passada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica. As bandeiras estão vermelhas desde janeiro, indicando que o
custo da produção de energia no país segue muito alto e, por isso, a população
deve economizá-la.
Esse sistema estabelece
a cobrança de uma taxa extra de R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de
energia usada. Os recursos arrecadados pelas distribuidoras vão servir para
financiar a produção de energia mais cara, devido principalmente ao uso mais
intenso das termelétricas. A medida vale para
todo o país, exceto os estados do Amazonas, Amapá e Roraima, que não estão
ligados ao sistema nacional de transmissão de energia e são atendidos
isoladamente por termelétricas.
Em
vigor desde 1º de janeiro, as bandeiras tarifárias permitem o repasse mensal
aos consumidores de parte do gasto extra das distribuidoras com o aumento do
custo da eletricidade. Antes, as distribuidoras eram obrigadas a bancar essa
conta para serem ressarcidas quando do reajuste, que ocorre uma vez por ano. O custo
de produção de energia aumenta no país em situações como a vivida atualmente,
em que a falta de chuvas reduz o armazenamento de água nas hidrelétricas e é
necessário usar termelétricas. Essas usinas são movidas a combustíveis como
óleo e gás e, por isso, a energia produzida por elas é mais cara.
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