O Chile repetiu o que já havia feito até
aqui. No ataque, mostrou qualidade, belas trocas de passe e gols. Na defesa,
problemas pelo alto e certa fragilidade. Ontem (29) contra o bravo Peru de Paolo Guerrero,
porém, funcionou, ainda que a arbitragem tenha dado uma força. Apesar da boa
atuação do agora atacante flamenguista, o time da casa aproveitou a
superioridade numérica desde os 20 minutos do primeiro tempo, venceu por 2 a 1
e está na final da Copa América.
Será a chance de um título inédito, que coroaria
a geração de Vidal, Sánchez, Vargas, Aranguiz e Valdivia, de novo protagonista
ao roubar de Guerrero a bola que originou o gol da vitória. Na decisão, marcada
para o próximo sábado, o Chile enfrentará Argentina ou Paraguai, que disputam
nesta terça a outra semifinal.
A esperada vaga coroa uma campanha elogiável,
com gols e atuações convincentes dos comandados de Jorge Sampaoli, que já
haviam se destacado na Copa do Mundo do ano passado. Neste contexto, a atuação
do Peru só deixou a vaga ainda mais saborosa. Apesar do erro no lance capital,
Guerrero foi um dos destaques do jogo e manteve o Peru vivo até os minutos
finais de um jogo aberto, interessante e emocionante.
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