O governo Temer avalia que pode contar com o apoio de 280 a 285 dos 308 votos necessários para aprovar a proposta de emenda à Constituição da reforma política, que deve ser votada na próxima terça (5). Sem os votos necessários, o governo adiou a votação da PEC 282, que deve se limitar a temas consensuais, como o fim das coligações. O financiamento de campanha é o ponto que mais preocupa e divide.
A outra PEC (nº 77) da reforma política, relatada por Vicente Cândido (PT-SP), não tem chance de ser aprovada. Na reforma política, o PSDB tem sido o maior adversário do governo na Câmara. Insiste no distritão e, claro, no fundão de R$3,6 bilhões. Apesar de reconhecer que não há clima na Câmara para aprovar o fundão eleitoral bilionário, os deputados não desistiram da ideia.
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