Por François Silvestre
Vejo nas folhas que o governador Robinson Faria, cujo sobrenome coincide com o condicional do verbo fazer, vai dizer hoje se cumpre a promessa feita de pagar atrasado o mês de Novembro.
Ora, a sua promessa, para o salário de Novembro, independeria da “ajuda” federal.
Posto que vinha pagando com dois meses de atraso sem essa ajuda.
Ocorre que ele precisa da autorização de suas equipes, que são várias, em vários e estranhos setores, para prometer. Se prometer sem autorização, precisa desprometer.
Essa é a mumunha inovadora. Se ele fizer nova promessa, poderá mudá-la ao amanhecer.
Dependerá de uma das equipes concordar ou não.
Igualzinhoa Temer, que se valeu de um parecer ineficaz para mijar pra trás. Por que digo isso? Porque os tribunais de contas não têm competência para julgar contas do presidente nem dos governadores.
É atribuição do Congresso e das Assembleias Legislativas.
Essa ameaça do procurador de contas, tucano do bico faminto, é tão factível quanto o crime impossível, inimputável pela ineficácia do instrumento.
Nem o Ministério Público de Contas nem os tribunais de contas julgam crimes de responsabilidade. Nem são partes legítimas para processá-los.
Temer sabe disso.
O que confirma sua mentira da ajuda.
Tudo para ganhar um votinho a mais na sacanagem da Previdência.
Infelizmente estamos entre duas fraudes, a fraude constitucional de Temer e a fraude administrativa de Robinson.
Via Blog de Carlos Santos
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