Preocupado com seu desempenho no Nordeste, que tem 26,3% do eleitorado, Geraldo Alckmin (PSDB) começou a elaborar um plano de governo para a região. Sua equipe busca novidades para apresentar ao eleitor nordestino, que demonstra preferência por Lula (PT), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). A proposta do tucano será crítica à política desenvolvimentista da Sudene, focada na atração da indústria por meio de incentivo fiscal. Sobre a transposição do Rio São Francisco, obra associada ao PT, Alckmin dirá que ela sozinha não resolve.
Apoiadores de Alckmin o aconselharam a pensar novas ideias para o Nordeste fora do já consolidado programa Bolsa Família se quiser angariar votos na região. Avaliam que falar do programa de Lula não agrega votos ao tucano.
O presidenciável tucano convidou o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) para elaborar suas propostas para educação. O congressista, que foi reitor da UnB, vai sugerir a Alckmin defender educação em tempo integral e a federalização do ensino básico.
O acordo que prevê uma aliança entre PSDB, DEM e MDB para unificar a candidatura do centro esbarra em dois impasses: 1) os primeiros querem herdar o tempo de TV do MDB, mas resistem em defender o legado de Temer e 2) a definição sobre o cabeça da chapa.
Do Estadão
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