A farmacêutica norte-americana Pfizer e a biofarmacêutica alemã BioNTech anunciaram nesta 5ª feira (25) que estão realizando testes para a aplicação de uma 3ª dose de sua vacina contra o coronavírus. Os pesquisadores esperam entender se a nova aplicação reforça a imunização contra as novas variantes do vírus.
Apesar das empresas acreditarem que a vacina atual (com duas doses) seja capaz de funcionar contra as cepas identificadas na África do Sul e no Reino Unido, a Pfizer e a BioNTech negociam com as autoridades reguladoras a realização de testes de uma vacina modificada. Em teoria, essa modificação seria capaz de imunizar a variante B.1.351, da África do Sul.
Os testes com a 3ª dose devem ser realizados nos Estados Unidos. A 1ª fase contará com 144 voluntários, com idades de 18 a 55 anos e de 65 a 85 anos, e aderindo a um espaçamento maior de tempo de vacinação entre as doses, de 6 a 12 meses após a 1ª aplicação.
Nesses testes, as empresas acrescentarão uma modificação da vacina original para combater a variação africana. Em comunicado, a Pfizer disse que ainda não há indícios de que as cepas interferem na eficácia de 95% do imunizante.
Na última 3ª feira (23.fev.2021), a (Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu o registro definitivo para uso da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 no Brasil. Foi a 1ª vacina a obter o registro para aplicação em massa no país. No entanto, o imunizante não está em uso no Brasil porque o governo federal ainda não tem um acordo para a compra de doses com a Pfizer.
Com informações do Poder360
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