Foto: Guarda Municipal de Chapecó/Divulgação
A Polícia Civil vai começar a investigar nesta segunda-feira (31) a denúncia de assédio feita após o pedido de socorro escrito em um guardanapo por uma funcionária em Chapecó, no Oeste catarinense, na sexta-feira (28). Uma jovem, de 19 anos, fez um bilhete e o colocou junto ao lanche que preparou dizendo que havia sido assediada pelo chefe e dono da lanchonete onde o pedido de comida foi feito.
Segundo o delegado regional Ricardo Casagrande, na madrugada de sábado (29) foi determinado a abertura de um inquérito para investigar o caso. Nesta segunda-feira, o procedimento será formalmente instaurado.
Até o fim do dia, Casagrande disse que deverá ser decidido em qual delegacia o caso ficará e em quais crimes o suspeito poderá ser responsabilizado.
“Depende muito do que foi colhido de informações. Se não tem relação de parentesco, não vai para a Dpcami [Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso], senão vai para uma delegacia de área”, disse.
O CASO
Segundo a Guarda Municipal de Chapecó (GMC), que atendeu a ocorrência, o casal que recebeu o bilhete junto com a comida por delivery procurou ajuda e, na madrugada de sábado os agentes foram até o local.
“Por favor, chame a polícia nesse endereço. Meu chefe está me assediando e está tentando me drogar. Sou cozinheira. Por favor, não é brincadeira”, escreveu a jovem no bilhete.
No local, a jovem disse aos guardas que eles estavam sozinhos no estabelecimento quando o chefe, um homem de 48 anos, tentou agarrá-la durante o trabalho. Ainda de acordo com ela, ele ofereceu R$ 150 para que os dois mantivessem relações sexuais.
O homem, segundo a funcionária, também lhe propôs beber cocaína e vinho misturados.
Em buscas, a GMC encontrou duas buchas de cocaína. O homem foi conduzido à delegacia e um boletim de ocorrências foi feito. O suspeito foi liberado após prestar esclarecimentos.
Com informações do G1.
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