Foto: Divulgação/Agência Brasil
Roberto Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde, foi exonerado na noite da terça-feira 29 — ele chegou à pasta quando o titular era Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), em 2019. O ato consta no Diário Oficial da União, com a assinatura do ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos. A decisão ocorreu depois de denúncia noticiada pelo jornal Folha de S.Paulo. Conforme a reportagem, Dias pediu propina de US$ 1 por dose da vacina da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz à empresa Davati Medical Supply, segundo Luiz Paulo Dominguetti, suposto representante da companhia no Brasil.
Em linhas gerais, a matéria da Folha dá conta de que o representante da Davati procurou o Ministério da Saúde. O objetivo seria negociar 400 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca. O laboratório estrangeiro, porém, informou que não tem intermediários no Brasil e que as unidades do produto estão disponíveis através de acordos firmados com governos e organizações multilaterais, a exemplo do consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde. A empresa acrescentou que não disponibiliza vacinas para o mercado privado nem para prefeituras e governos estaduais.
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