Ato concentrou policiais - Foto: Reprodução
Policiais militares do Rio Grande do Norte protestaram nesta terça-feira 31 contra as condições de trabalho e revelaram a realidade das unidades em que atuam. O presidente da Associação dos Cabos e Sargentos da PMRN, Roberto Campos, destacou que, assim como seus colegas de farda, também aguarda o pagamento das folhas atrasadas de 2018, além de assistência em relação à alimentação. O ato aconteceu em frente a Governadoria, em Natal.
O militar pontuou a necessidade de um novo Código de Ética para categoria a fim de manter disciplinados os integrantes. Roberto Campos diz que a atual proposta do Governo do Estado para esse tema “vem piorar, e muito, a disciplina dentro dos quarteis”. E continua: “Retirando cada vez mais o direito do policial militar à defesa”.
A expectativa da categoria é que essas reivindicações sejam atendidas pelo poder Executivo. Na lista de apelos, conta, ainda, melhoria da estrutura física dos prédios, de armamento e de munições. “Há dois anos o Estado não fornece munições para os policiais”, desabafou.
“Há muitos anos o Estado só fornece duas alimentações para o policial que trabalha 24 horas seguidas. Não tem nenhum bebedor em nenhuma unidade para que os policiais possam beber água”, confidenciou.
Por fim, Roberto Campos falou que os novos convocados para força policial já enfrentam esses problemas. Segundo ele, as mulheres são as que mais sofrem, uma vez que, de acordo com fala dele, nenhuma unidade foi adaptada para receber policiais mulheres, especialmente em relação aos banheiros.
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