De Ney Lopes
O prefeito Álvaro Dias de Natal assumiu o comando do “Republicanos” no RN. Decisão absolutamente acertada. Pela minha longa experiência, somente cresce politicamente no RN quem “for proprietário” de um partido. Até hoje, a influência da tradição e do poder econômico isolam quem não siga essa regra. Vejamos.
Senador ou governador
Sempre sonhei em ser candidato a governador, ou senador. Nunca consegui. O primeiro veto era do meu próprio partido. Em 2004 cheguei perto. O então PFL estava sem candidato a prefeito de Natal. O senador José Agripino tentou composição com Vilma de Faria, indicando Felipe Maia para vice. Vilma não aceitou.
Prefeito
Diante do isolamento iminente, o PFL convidou –me para ser candidato, dois dias antes do término do registro eleitoral. Aceitei com a condição de ser candidato ao Senado em 2006, caso perdesse a eleição. Tudo combinado. Veio a campanha de 2006 e a candidata ao senado foi Rosalba Ciarlini. A contragosto da cúpula, após recusas dos deputados José Adécio e Getúlio Rego, fui indicado vice na chapa de Garibaldi Alves. Perdemos a eleição.
Sonho
Vivi intensamente a política e ainda hoje sinto saudades. Por mais cicatrizes e decepções foi uma forma de servir e realizar aquilo que sonhei. Sinto-me vitorioso na vida pública. Se errei, a culpa foi minha. Como Sinatra “fiz do meu jeito”, sem arrependimentos, incorporando tudo, erros e acertos, com a certeza de viver.
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