Deputados federais do Rio Grande do Norte repercutiram a informação dando conta de que o Polo Potiguar foi negociado com a 3R Petroleum por menos da metade do preço que valia. Enquanto a venda foi fechada em US$ 1,3 bilhão, os ativos eram avaliados em R$ 2,7 bilhões, segundo estimativas divulgadas pela própria Petrobras.
Para a deputada federal Natália Bonavides (PT), a venda iniciada pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um equívoco que está causando transtornos aos potiguares. Ela cita os constantes aumentos dos preços dos combustíveis por parte da empresa que assumiu os ativos no RN.
A parlamentar acusou bolsonaristas de ficarem omissos diante da venda dos ativos e dos reajustes que agora pesam no bolso dos potiguares.
“A venda foi totalmente equivocada”, diz a deputada, que acrescenta: “Esse é o legado que Bolsonaro e seus apoiadores – que seguem calados – deixaram para o RN. Infelizmente, o processo de compra foi assinado em janeiro do ano passado, sob o governo Bolsonaro, e a atual gestão não conseguiu desfazer esse absurdo”, destacou a parlamentar.
Natália ainda afirma que, além dos altos preços praticados, o Rio Grande do Norte corre o risco de desabastecimento em razão da quebra do “sistema integrado de produção” da Petrobras. Segundo ela, caso falte algum componente no Estado, outras refinarias, como a de Abreu e Lima-PE, não poderão mais suprir a lacuna em razão dessa desvinculação do sistema integrado, após a finalização da venda.
A deputada petista também reclamou do que classifica como “política entreguista e de ataque ao patrimônio público” apoiada pela direita brasileira durante o governo passado.
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