A intenção do governo Jair Bolsonaro de criar uma “Abin paralela” foi revelada no início de março de 2020 pelo ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, doze dias antes de ele morrer de um ataque cardíaco.
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ele afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente, tinha a intenção de usar a estrutura federal para espionar adversários políticos. Segundo Bebianno, os ex-ministros Augusto Heleno (GSI) e Carlos Alberto Santos Cruz (Secretaria de Governo) tinham ciência do plano e o próprio Bolsonaro teria participado de reuniões para a criação do grupo paralelo de arapongagem.
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