O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trocaram farpas nesta quinta-feira 25, depois que a Polícia Federal deflagrou operação que mira suposto esquema de arapongagem na Agência Brasileira de Inteligência da gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Quem começou foi Valdemar. Ele afirmou que a operação que mirou o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Abin, era um “absurdo” e representa “uma perseguição do Alexandre de Moraes com o PL e Bolsonaro”.
Valdemar culpou Pacheco por, segundo ele, não ter tomado “providências” contra as operações. “Já tinha que ter feito um impeachment dele (de Alexandre), para investigar essas decisões. Tem que ser questionadas essas decisões”.
“[Moraes] acha que pode fazer o que quer. Sabe por quê? Porque o Rodrigo [Pacheco] é frouxo. Ele sabe que o Rodrigo não vai reagir.”
Pacheco reagiu. Sem mencionar o político, o presidente do Senado disse que é “difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o recurso eleitoral”.
Sugeriu ainda que as críticas de Valdemar Costa Neto ao ministro Alexandre de Moraes seriam feitas apenas para “iludir seus adeptos”.
“Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF. E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema”, afirmou Pacheco em nota.
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