O senador Rogério Marinho (PL) saiu do litoral sul potiguar e foi cumprir agenda na casa do empresário Tião Couto, na praia de Tibau. No fim da semana passada, o presidente do PL no RN deu declarações à TCM Mossoró.
De olho em 2026, quando deseja concorrer ao Governo do Estado, Rogério quer colocar uma “trava” política no prefeito Allyson Bezerra (União Brasil), indicando o candidato a vice-prefeito nas próximas eleições municipais. Para ser candidato a governador, Allyson teria que renunciar à Prefeitura de Mossoró em abril de 2026.
“Para participarmos de uma campanha para reeleição do prefeito Allyson, nós precisamos também participar da chapa. É o que nós propusemos e estamos aguardando em meados de fevereiro para termos essa definição. Eu espero que deem certo as nossas negociações, que a gente caminhe junto”, declarou, já avisando que o PL quer a vice.
Rogério também reclamou da falta de participação na gestão de Allyson. “Hoje, nós não participamos da administração de Mossoró. Não temos nenhum cargo indicado. Agora, se trabalharmos juntos e tivermos êxito, nós vamos ter interesses nessa participação dentro de uma perspectiva de colocarmos em prática as ideias que defendemos”, afirmou.
A intenção de Rogério Marinho em indicar o vice na chapa do prefeito Allyson Bezerra em Mossoró tem uma “pedra no sapato”, um obstáculo: o ex-senador José Agripino Maia, dirigente do União Brasil e que vem conseguindo recursos para a gestão mossoroense. O prefeito do chapéu de couro optará por Agripino ou por Rogério? Quem acompanha as articulações em Mossoró não tem dúvidas.
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