O pré-candidato a prefeito de Natal Rafael Motta (Avante) disse nesta quinta-feira 25 que sua adversária Natália Bonavides (PT) representa a “extrema esquerda”. Ele também reiterou críticas a outro adversário, Paulinho Freire (União Brasil), a quem se referiu novamente como integrante da “extrema direita”.
Para Rafael, diante das candidaturas extremistas de Natália e Paulinho, o natalense deveria aproveitar as eleições de 2024 para dar chance a um político “moderado” no comando da prefeitura.
“Existem quatro candidaturas. Uma tem apoio da extrema direita, através de Paulinho Freire. É um projeto que tem por trás o bolsonarismo, Rogério Marinho, que é um senador que faz um desserviço ao Estado. A outra é a candidatura da deputada Natália Bonavides, que representa a extrema esquerda. Tenho certo temor de como vão ser conduzidas as ideias que tem para Natal esse polo político”, afirmou o ex-deputado federal, em entrevista à rádio Cidade.
Sobre Carlos Eduardo Alves (PSD), o ex-deputado Rafael Motta afirmou que o ex-prefeito, assim como o atual prefeito Álvaro Dias (Republicanos), “deram o seu melhor” na prefeitura.
“Agora é momento de dar chance para a juventude, alguém mais moderado, que sabe conversar, que tem diálogo, que sabe onde bater em Brasília atrás de recursos, que sabe usar a sociedade civil e parcerias público-privadas para fazer uma gestão que atenda os interesses da população”, enfatizou o pré-candidato do Avante.
Rafael Motta acrescentou que não fará uma campanha baseada em “crítica pessoal”, mas que é preciso “analisar o passado de cada um e o potencial de cada pré-candidato”.
“A gente tem que saber o que o natalense quer. Se é alguém moderado, que não traga a questão nacional para Natal. ‘Ah, eu prefiro Lula, Bolsonaro’. A gente não está falando disso, não é sobre isso. A gente quer alguém que pense a cidade do Natal. Quem vai governar Natal, ser prefeito, não é Lula nem Bolsonaro. Precisa ser alguém que tenha habilidade para dialogar em Brasília, que tenha habilidade para dialogar com o setor público, fazer PPP…”, destacou Rafael.
Entrada no Avante
Durante a entrevista, o ex-deputado voltou a falar sobre sua mudança partidária no início do mês. Ele reiterou que deixou o PSB após perceber que não teria autonomia para levar a candidatura própria da legenda adiante, visto que havia um acordo na direção nacional para apoio a Natália Bonavides.
Ele afirma que tem boa relação com o presidente nacional do Avante, Luis Tibé, e que terá independência na nova sigla para ser candidato. “Luis Tibé é meu amigo e, agora, meu presidente. Não há possibilidade de haver ingerência sobre a nossa candidatura”, acrescentou.
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