O ministro da Educação, Aloizio Mercadante,
afirmou nesta quarta-feira (31) que o governo desistiu de aumentar em dois anos o curso de
medicina. No lugar disso, o ciclo de dois anos deve se tornar um período
obrigatório de residência médica no SUS (Sistema Único de Saúde). A decisão foi tomada após reunião com uma comissão de
especialistas que reúne o ex-ministro da Saúde Adib Jatene, a Associação
Brasileira de Ensino Médico e um grupo de reitores de universidades
federais.
A proposta inicial era de que o curso de medicina fosse
ampliado para oito anos de graduação, dois deles cumpridos em atendimento na
rede do SUS. A nova proposta prevê que os médicos, já formados, passem dois
anos em residência médica obrigatória na rede pública a partir de 2018. Hoje, a
residência não é obrigatória.
O primeiro ano deverá ser cumprido nas áreas de atenção
primária de emergência e urgência nas áreas de clínica médica, cirurgia geral,
ginecologia e obstetrícia, pediatria, medicina da família e comunidade e
psiquiatria.
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