Da Veja
Candidato do PSL disse confiar que relação com seu guru na economia se manterá mesmo com dificuldades ao longo de um eventual governo
Autor do projeto de lei que instituía o voto impresso, tornado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro diz que as eleições desse ano ocorrerão “sob suspeição”. A afirmação foi feita durante uma crítica à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que, na visão do candidato, “prestou um desserviço à sociedade” ao agir contra a medida.
Segundo ele, o sistema eletrônico adotado no Brasil é falho e, sem a impressão do voto, não será possível garantir a legitimidade do resultado. Questionado sobre por que participou de eleições para deputado e, agora, para presidente nesse sistema, se o considera uma “fraude”, Bolsonaro não respondeu e replicou: “Que caminho eu tenho? Entregar para o PT ou para o PSDB?”.
Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não tem um “plano B” para a gestão da política econômica caso haja um rompimento entre ele e seu guru na área, o economista Paulo Guedes.
O presidenciável já declarou que não entende de economia e disse confiar que sua relação com Guedes, seu “posto Ipiranga” para a área, se manterá mesmo com as dificuldades ao longo do governo — o economista é cotado para ser nomeado para o Ministério da Fazenda.
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