Dos 27 senadores que ainda têm mandato a cumprir até 2023, mais da metade (14) pretendem disputar o governo de seus respectivos estados, deixando o cargo no meio do caminho na hipótese de sucesso nas urnas. Este é um dos dados do levantamento que o Congresso em Foco tem levado a público nos últimos dias, com base em consultas aos próprios parlamentares e a comandos de campanha de partidos com representação no Senado.
Segundo apuração da reportagem nas últimas semanas, os seguintes senadores deixarão os cargos pela metade caso consigam se eleger: Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Elmano Férrer (Podemos-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Gladson Cameli (PP-AC), José Maranhão (MDB-PB), Omar Aziz (PSD-AM), Paulo Rocha (PT-PA), Roberto Rocha (PSDB-MA), Romário (Podemos-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Rose de Freitas (Podemos-ES) e Wellington Fagundes (PR-MT).
Todos os postulantes a governo estadual, aliás, são de primeiro mandato no Senado. Mas alguns têm experiência na Câmara, como Caiado, Fátima Bezerra, Rose de Freitas e Romário. O ex-jogador de futebol, a propósito, chegou a consultar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a hipótese, já rejeitada, de um mandatário do Senado interromper seu mandato de oito anos, na metade, para concorrer ao mesmo posto.
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