Mais de 19 mil potiguares se recusaram responder o Censo Demográfico deste ano. Apesar dos empecilhos, o Rio Grande do Norte é o estado mais avançado na coleta de dados, conforme balanço divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o levantamento parcial, dos 5.972 setores do território potiguar, em 3.165 os recenseadores, no mínimo, iniciaram a pesquisa. Isso representa mais da metade (53%) dos setores do estado. Com isso, RN é a unidade federativa com mais setores em que o Censo começou a ser feito ou está concluído.
Pernambuco (52,45%) e Distrito Federal (52,04%) seguem logo atrás. Os setores censitários são pequenas divisões do território, que facilitam a execução de pesquisas estatísticas. Cada recenseador trabalha em um setor por vez.
De acordo com o IBGE, em 29 dias de operação, 1.390.160 pessoas de 474.279 domicílios foram recenseadas em terras potiguares. Em 472.836 domicílios, a coleta do Censo foi presencial. Em outros 568, a entrevista foi por telefone. A resposta pela internet ocorreu em 875 residências. Com isso, o total de recusas em responder a pesquisa está em 1,5%. Esse número é menor que a média da região Nordeste (1,8%) e do Brasil (2,3%).
As respostas por internet e telefone só são possíveis depois de um contato inicial com o recenseador, já que esse profissional é responsável por agendar a entrevista por telefone e repassar (por e-mail ou SMS) a senha para responder o questionário virtual.
Para convencer a população da importância de responder o Censo 2022, os recenseadores estão orientados a retornar três vezes aos domicílios resistentes ou vazios na hora da visita.
Em último caso, se o morador resistente não for convencido a dar a entrevista, ele receberá uma carta sobre a obrigatoriedade da prestação de informações estatísticas conforme a Lei Federal 5.534/68.
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