Durante o lançamento do Pacto contra a Fome nesta terça-feira (23), o ministro Wellington Dias, responsável pelo Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, destacou que taxas de juros adequadas e um ambiente de crescimento econômico são metas fundamentais para combater a pobreza no Brasil.
O "Pacto contra Fome" é um movimento suprapartidário e multissetorial que tem o objetivo de erradicar a fome no Brasil até 2030, além de reduzir o desperdício de alimentos no país.
Dias ressaltou que a aprovação do novo marco regulatório fiscal, da reforma tributária e da política de ganho real para o salário mínimo também fazem parte dessa estratégia.
Os organizadores do movimento pretendem engajar toda a sociedade nessa causa, construindo pontes entre a sociedade civil, o setor privado e o governo por meio de articulação, inteligência estratégica e reconhecimento de boas práticas.
Segundo o ministro Dias, a implantação do pacto ainda este ano tem a expectativa de retirar cerca de 8,5 milhões de famílias da extrema pobreza, o que representa aproximadamente 20 milhões de pessoas.
O evento contou com a presença de líderes governamentais, acadêmicos, empresários, organizações não governamentais e religiosas, entre outros.
Parcerias entre os setores
A ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, que também esteve presente no evento, destacou a importância da parceria entre os setores envolvidos no Pacto contra a Fome para erradicar a miséria e a fome no país.
"Quando nós falamos de fome, nós não podemos esquecer que um Brasil que alimenta o mundo desperdiça quase oito vezes o necessário para matar a fome, então nós temos que garantir uma rede junto com a sociedade civil organizada e o terceiro setor de cultura de conscientização em relação a isso", pontuou.9
A ministra salientou que a fome é um problema complexo e que requer soluções abrangentes. Ela afirmou que o governo federal possui recursos e orçamento para garantir o Bolsa Família e outras redes de proteção social às famílias.
No entanto, ressaltou a importância de políticas públicas eficientes para evitar desperdícios e garantir que os recursos, como os R$ 160 bilhões destinados ao Bolsa Família, cheguem às pessoas que realmente precisam, eliminando irregularidades identificadas em governos anteriores.
“Isso envolve algo mais, envolve não só fazermos o dever de casa, de termos políticas públicas eficientes para que os R$ 160 bilhões do Bolsa Família possam chegar a quem realmente precisa, tirando do cadastro quem está ganhando de forma irregular, como acontecia no governo passado, portanto, evitar desperdício com o dinheiro público”, acrescentou.
Comentários
Postar um comentário