A taxa de desocupação do Rio Grande do Norte no terceiro trimestre de 2023 foi de 10,1%, permanecendo estatisticamente estável em relação ao último trimestre deste ano (10,2%) e também ao mesmo trimestre de 2022 (10,5%) . O índice é o quinto maior do país, segundo os números. Nacionalmente, essa mesma taxa foi estimada em 7,7%, representando uma variação de -1,0p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior e de -0,4p.p. em relação ao trimestre anterior. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua trimestral, divulgada nesta quarta-feira (22) pelo IBGE.
O RN só ficou atrás de Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%), Amapá (12,6%) e Rio de Janeiro (10,9%). Por outro lado, de acordo com as informações repassadas pelo IBGE, Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%) receberam as menores taxas.
A taxa de desocupação no RN por sexo foi maior entre as mulheres (12,2%) do que entre homens (8,5%) no terceiro trimestre do ano, estando ambas acima da média nacional para homens e mulheres que foram de 6, 4% e 9,3%, respectivamente. No recorte por cor ou raça, a taxa de desocupação no estado potiguar foi de 11,1% para os pardos, 8,2% para brancos e 10,9% para os pretos.
As taxas de desocupação para as pessoas com ensino fundamental completo (15,6%) e ensino médio incompleto (12,4%) foram maiores que os demais níveis de instrução aplicada. Para as pessoas sem instrução e menos de 1 ano de estudo, a taxa foi de 11,1%, ou 1,0 pp menor que a verificada para o fundamental incompleto ou equivalente (12,1%). Já a taxa para as pessoas com nível superior foi a menor registrada para o trimestre (5,9%). Nacionalmente e regionalmente, as taxas de desocupação para o nível superior completo são menores, 3,5% e 5,1%, respectivamente.
Em dados gerais estimados, dos 2,9 milhões da população potiguar em idade de trabalho (14 anos de idade ou mais), 1,5 milhão estão na força de trabalho, sendo 1,3 milhão de ocupados e 151 mil desocupados. Isso significa que o nível de ocupação no Rio Grande do Norte no último trimestre foi de 46,3%, uma diferença de 0,7 ponto percentual (pp) em relação ao trimestre anterior (48%). Este indicador é a proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade laboral (14 anos ou mais).
Entre as pessoas ocupadas, houve uma queda de 31,5% daquelas consideradas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas frente ao mesmo período do ano passado. A diferença entre um ano e outro foi de menos 43 mil pessoas consideradas subocupadas por esta razão.
Quanto à ocupação por grupo de atividades no trabalho principal, o setor de administração pública é o que mais emprega no estado (283 mil pessoas), seguido do Comércio (280 mil pessoas). O setor de construção foi o único a apresentar crescimento estatístico frente ao trimestre anterior (20,4%) com 17 mil pessoas a mais contratadas no terceiro trimestre do ano.
Percentual de desalentados em comparação com o último trimestre
O percentual de dessalinizados (frente à população na força de trabalho ou dessalentada) no terceiro trimestre de 2023 foi de 7,4%, mais que o dobro da média nacional que foi de 3,1%. Se comparado ao último trimestre (8%), o Rio Grande do Norte teve uma redução de 0,6 pp em sua população desalentada no trimestre de julho, agosto e setembro de 2023, o que é considerado estatisticamente estável.
Informalidade no RN se mantém estável
Dos 1,3 milhões de pessoas ocupadas no estado, 596 mil são trabalhadores informais, levando a uma taxa de informalidade para o Rio Grande do Norte de 44,3% da população ocupada, percentual acima da média brasileira (39,1%). A maior taxa no mesmo índice ficou com o Maranhão (57,3%) e a menor com Santa Catarina (26,8%).
Do número de pessoas ocupadas no RN (1,3 milhão), aquelas que trabalharam por conta própria no terceiro trimestre de 2023 foram 343 mil (25,5%), enquanto os empregados foram 944 mil (70,1%). Na comparação com o trimestre anterior, verifica-se um incremento de cerca de 15 mil pessoas ocupadas entre os empregados do setor privado. Se comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, houve uma diminuição de mil trabalhadores no setor. Incremento.
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