O terreno onde funcionava a sede do Diário de Natal, na Av. Deodoro da Fonseca, foi invadido na madrugada de ontem.
Três ônibus chegaram com toda a estrutura para invadir a prioridade privada.
O fato gerou revolta na classe produtiva de Natal, que cobrou uma posição dos pré-candidatos a prefeito de Natal.
A posição de cada um deles mostraria à população da capital como seria a conduta do futuro governante da cidade em relação à pauta. Logo começaram a serem divulgadas notas dos pré-candidatos contrárias à ocupação ilegal da propriedade privada.
Manifestaram-se Carlos Eduardo, Paulinho Freire, General Girão e Joanna Guerra. Girão falou, inclusive, em uso da força policial para desocupação do imóvel. Joanna Guerra fez um alerta e ressaltou, também, a questão econômica: “A invasão de hoje só reforça o que venho alertando há muito tempo: Natal não pode parar em mãos erradas. Temos que ter uma posição firme e clara contra essa prática que tanto prejudica nossa cidade, afastando investimentos que geram emprego e renda para o povo de Natal”.
A pré-candidata Natália Bonavides foi em outra linha e não condenou a invasão. Resumiu que “a moradia é um direito fundamental que vem sendo negado para uma parte da população natalense”.
A deputada já tinha manifestado seu apoio à ocupação do prédio do antigo Curso de Direito da UFRN, por integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), o mesmo que ocupou o prédio do antigo Diário de Natal.
Bonavides inclusive esteve no local, em apoio aos invasores, o que a levará a ter dificuldades em mostrar-se como política não radical, alinhada ao novo pensamento do presidente Lula, de combater o radicalismo e ser um elo do chamado “campo democrático”.
Desde que assumiu mandatos eletivos, Natália tem procurado mostrar sua identificação com as lutas mais radicais do PT, a começar pela parceria com o Movimento dos Sem-Terra. Essa postura a afasta do cidadão mais moderado, que não gosta do extremismo, seja ele de direita ou de esquerda.
De saulo Spinelly do Agora RN
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