Após a divulgação do resultado do primeiro trimestre, quando a economia expandiu 0,8%, o mercado ajustou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, de 2,1% para 2,2%. A média em 2,2% já havia sido atingida em pesquisa realizada no último dia 15, após divulgação do IBC-Br, a “prévia do PIB” do Banco Central, de março.
A estimativa intermediária para o crescimento do PIB do segundo trimestre de 2024 permaneceu em 0,5%. As medianas também indicam crescimento de 0,5% tanto no terceiro quanto no quarto trimestre.
Uma alta de 0,5% do PIB do segundo trimestre, em um cenário sem revisões dos resultados anteriores, geraria um carrego estatístico positivo de 1,4% para o PIB de 2024.
A expansão de 0,8% do PIB do primeiro trimestre, após desempenho ao redor de zero no segundo semestre do ano passado, confirmou o diagnóstico de reaquecimento da atividade doméstica, puxado pelo consumo das famílias.
O resultado do primeiro trimestre deixou um carrego positivo de 1,0% para o ano. Instituições como Santander Brasil, BNP Paribas e Bradesco reforçaram as suas projeções de crescimento do PIB de 2024, de 2%, 2,2% e 2,3%, respectivamente. O Goldman Sachs aumentou a estimativa de 1,9% para 2,1%.
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